A temporada de declaração de Imposto de Renda (IR) teve início em março e seguirá até o dia 30 de maio. Com o objetivo de facilitar o processo, a Receita Federal tem digitalizado cada vez mais a declaração, o que também contribui para um sistema de fiscalização mais eficiente e rigoroso.
De acordo com dados da Receita Federal, no ano passado, mais de 45 milhões de declarações foram entregues referentes ao ano-base de 2023. Desses, aproximadamente 1,47 milhão, ou 3,2% do total, foram retidas para verificação. Os erros relacionados a deduções foram os principais responsáveis pela retenção, representando 57,4% dos casos, com destaque para falhas nos gastos médicos, que corresponderam a 51,6% do total. Além disso, a omissão de rendimentos foi responsável por 27,8% das declarações retidas.
Declaração de IR conforme o porte da empresa
A forma de declaração de Imposto de Renda varia conforme o porte e o tipo de empresa. Para os Microempreendedores Individuais (MEI), a declaração é simplificada e geralmente realizada por meio da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), que abrange a receita bruta do ano e o cumprimento das obrigações fiscais.
Microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que optam pelo Simples Nacional também podem utilizar a DASN-SIMEI ou a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), conforme o regime tributário adotado. Essas empresas devem reportar suas receitas e tributos de maneira simplificada, mas com mais detalhes do que o MEI.
Já as grandes corporações, que optam pelo Lucro Real ou Lucro Presumido, precisam realizar declarações mais complexas, como a Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (DIPJ) ou a DCTF. Nessas declarações, é necessário reportar uma apuração mais detalhada de receitas, despesas, impostos devidos e compensações, sendo essas empresas mais suscetíveis a fiscalizações rigorosas e exigindo um acompanhamento contínuo para garantir a conformidade fiscal.
Consultoria Financeira: chave para declaração sem erros
A consultoria financeira é fundamental para garantir que a empresa cumpra corretamente suas obrigações fiscais. Ela orienta sobre o regime tributário ideal, a apuração de impostos e a organização dos documentos fiscais, evitando erros e possíveis multas. Com a assessoria de um especialista, a empresa mantém sua regularidade fiscal e evita problemas com o fisco.
“Contar com um profissional é essencial nesse processo. A consultoria oferece segurança e organização, prevenindo erros e possíveis complicações futuras. Além disso, o consultor é responsável por revisar os investimentos e fontes de renda, garantindo que tudo esteja devidamente declarado de acordo com a legislação vigente”, destaca Chavans.
A consultoria financeira não apenas assegura uma entrega correta e dentro das normas, mas também possibilita a otimização da carga tributária. “Investir em consultoria financeira é garantir tranquilidade e eficiência na gestão dos impostos, proporcionando um retorno positivo a longo prazo”, conclui o consultor.
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